O segredo do saco à porta

Por muito complexo que se nos assemelhe, tudo se reverte em simplicidade por terras do Alentejo.
Nos montes e aldeias, o pão é distribuído por uma carrinha ambulante. Quando a “hora do pão” dita “o não estou em casa”, uns trocados e um talego, dentro de um saco plástico, presos à porta: evitam a escassez da imprescindível iguaria.
Ao ver o saco à porta, o padeiro ambulante sabe que ali deve deixar o pão; conhecedor dos hábitos da casa é consciente do que pretende a pessoa que ali habita: tira o saco; paga o pão; deixa o troco e o habitual pedido se não existir um bilhete que demonstre vontade contrária

A gastronomia alentejana depende do pão; não ter pão em casa significa não ter o que comer.
Daí, advém a necessidade de garantir a sua compra; a mesma, pode ser feita de duas formas: encomendar na velha taberna do povoado ou deixar o saco à porta – Alentejo.
Fonte; https://alentejoturismo.pt/